Parece que nem a morte de um servidor público faz com que a postura da prefeitura de Matinhos mude em relação aos seus servidores públicos, relatos da falta de proteção contra Coronavírus (COVID-19) se multiplicam aliado a perseguição e assédio moral, criam uma "cultura do genocídio" e extermínio contra os servidores municipais.
Os casos de dengue segundo servidores da saúde já são exponencialmente maiores que o de Coronavírus no município mas não existe nenhum esforço ainda por parte do poder público para reverter esse quadro. Mas esse ainda não é de longe o pior problema enfrentado pela grande maioria dos servidores públicos.
Desde o ínicio do ano quando os servidores públicos foram a câmara de vereadores e decidiram lutar pelos seus direitos básicos como vale transporte que está inserido na lei orgânica do município mas não é aplicada, o vale refeição que não foi corrigido utilizando a lei retroativa correta e também a revisão dos seus planos de cargos e salários, pouco ou nada mudou. Eles continuam sem vale transporte, não conseguem comprar 1 marmitex para poder se alimentar por dia e seus salários continuam congelados sem aumento real há mais de 12 anos!
Se algo mudou isso foi a perseguição do executivo principalmente por parte de alguns secretários que sem nenhum preparo perseguem e de maneira irresponsável em meio a uma pandemia mundial colocam em risco a vida dos servidores públicos que são obrigados a trabalhar desprotegidos deste vírus mortal.
Os servidores da saúde continuam sem ter direito ao adicional de insalubridade e os agentes comunitários de saúde que tinham direito ao benefício e perderam, não conseguiram reverter essa situação.
É assim que aqueles que estão na linha de frente no combate ao Coronavírus e outras doenças são tratados e para terminar se quer foi dedicado um dia de luto e ponto facultativo ao servidor morto pelo COVID-19 pela prefeitura de Matinhos, deve ser porque a vida dos servidores para o executivo não vale nada.
