PRIVILÉGIOS: Projeto tenta criar uma nova "casta" dentro da prefeitura de Matinhos

 
Se não bastasse o aumento absurdo no salário dos secretários ocorrido ano passado, o aumento de impostos como o IPTU e outros projetos ridículos como a proibição de supermercados que beneficia sabemos quem. Agora a câmara de vereadores de Matinhos (sim novamente eles os que gastam diárias na zona e que copiam projetos da internet, segundo o próprio prefeito).

Agora resolveram aumentar o salário de uma categoria de funcionários da prefeitura, só que o aumento todos poderiam pensar que seria por exemplo uma reposição inflacionária, ou direitos adquiridos que não estariam sendo cumpridos ou mesmo algo relacionado ao estatuto que rege os servidores, mas não o projeto simplesmente dobra o salário nababesco em torno de R$6.000 reais para o dobro R$12.000 (parece que os secretários fizeram escola em enganar e se aproveitar do erário público). A justificativa mirabolante seria relacionado as horas extras e outros penduricalhos da função que são dados apenas para os "chegados" e "amigos" do rei, como por exemplo o Marcelo Pirulito, lembram dele? 

Mas essa conversa não colou, ao menos na maioria dos vereadores que tem algum discernimento que dinheiro público não é capim e deve se conhecer os profissionais pelo mérito e não porque estes se julgam acima de outras classes ou categorias e são "conhecidos" de alguém.

A impressão que fica é que tanto o executivo (prefeitura) como o legislativo (vereadores), tentam criar uma "casta" para quem não sabe o significado da palavra a casta é uma forma de estratificação social, comum por exemplo na Índia, onde grupos detém se mantém no poder e se beneficiam, seja por laços sanguíneos ou endogâmica, uma maneira arcaica e antidemocrática.

Em Matinhos onde a maioria dos funcionários do município concursados ganham em média um pouco mais de 1 salário mínimo, com poucos ou nenhum benefício. Vemos se formarem esses pequenos grupos como por exemplo o de secretários que ganham mais de R$8.500 por mês, ninguém é contra uma remuneração condizente com sua função, formação e a média do mercado. Mas se for para se fazer isso que se revisem os vencimentos de todos os servidores respeitando os direitos e a isonomia e se pague um salário digno a quem é de direito e não apenas alguns poucos que pertencem a está "casta".