Você é a favor da proibição e venda de fogos de artificio com estampido em Matinhos?

 Na sessão passada dois projetos referentes ao mesmo assunto do vereador Renato Polícia causaram certa polêmica e acabaram reprovados, mas dessa vez o vereador tem razão em suas reivindicações, (Os projetos de Lei 013/2018 que “Dispõe sobre a proibição, venda, queima, soltura e manuseio de fogos de artifício a artefatos pirotécnicos tais como bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos que causem poluição sonora no município de Matinhos e dá outras providências.” e 014/2018 que “Dispõe sobre a proibição do município de Matinhos de celebrar contrato na aquisição de fogos e artifícios pirotécnicos que causem poluição sonora tais como bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos e dá outras providências.”),  e não só ele, como associações protetoras de animais e casas de repouso para idosos, além de crianças de colo. A medida já foi tomada em São Paulo como pode ser visto abaixo:

Fonte: G1 Globo

Por outro lado segundo os vereadores que foram contrários ao projeto isso poderia ter um impacto negativo no comércio e turismo da cidade que segundo eles depende diretamente do turista para impulsionar a economia da cidade.

Acreditamos que essa seja uma discussão interessante e importante pois o que se propõem por um lado é acabar com parte da poluição sonora e problemas decorrentes desta como traumas e até mesmo a morte de animais devido ao stress que são expostos principalmente em datas específicas como o do fim de ano. 

Mas também existe um aspecto sociológico e cultural, não quer dizer que pela lei existir haverá uma fiscalização completa, por isso o importante é conscientizar as pessoas sobre como é prejudicial este tipo de artefato e quais são as pessoas (grupos) e animais que sofrem as consequências da exposição ao barulho muitas vezes ensurdecedor, sem falar dos acidentes decorrentes do manuseio incorreto principalmente no fim do ano que após ingerirem álcool acabam colocando em risco suas próprias vidas e de outras pessoas.

A maioria dos editores nesse caso (3x2) foi a favor da proibição, os dois editores contrários disseram que de certa forma são a favor mas que antes deveria ser feito um estudo de impacto na economia local com os comerciantes que trabalham com esse tipo de produto e também melhorar a redação do projeto, poderiam ser escolhidos locais como por exemplo a queima de fogos na praia como é feito em outros locais (Rio de Janeiro) em uma barca com fogos de artifícios sem estampido como ocorreu ano passado, segundo muitas pessoas foi uma experiência mais "legal" pois era possível conversar ouvir a música ao invés do barulho ensurdecedor dos outros anos.

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