Funcionário comissionado lotado na controladoria da prefeitura de Matinhos é preso por estelionato e associação criminosa - ATUALIZADO

*PUBLICAÇÃO ATUALIZADA ÀS 11:25 DE 07 DE MARÇO DE 2019


Fonte: Agora Litoral

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (6) um servidor da controladoria da Prefeitura de Matinhos, no litoral do Paraná, e um contador suspeitos de usar documentos falsos de proprietários de terrenos para enganar vítimas, que acabavam comprando os imóveis.
O servidor público Marcelo Lima Ferreira, conhecido como Marcelo Pirulito, de 38 anos, e o contador Amilton Antunes de Oliveira, de 53 anos, foram presos preventivamente - por tempo determinado.
G1 tenta localizar as defesas deles. Outros dois suspeitos estão foragidos.
Conforme a polícia, na casa de Oliveira também foram encontrados diversos documentos falsos. Por isso, ele também foi autuado em flagrante por falsificação de documento público.

Investigação

A polícia informou que no dia 5 de novembro de 2018 a suposta quadrilha vendeu um imóvel em Guaratuba, no litoral do Paraná, para duas vítimas pelo valor de R$ 160 mil.
Com o uso de documentos falsos, os suspeitos conseguiram enganar também os funcionários de um cartório, que lavraram a escritura pública de compra e venda de imóvel, ainda segundo a polícia.
Após a descoberta do golpe, em 2 de janeiro deste ano, as vítimas registraram um boletim de ocorrência, que instaurou inquérito para apurar o caso.
Segundo a polícia, mesmo cientes da investigação, em 12 de fevereiro os suspeitos "venderam" novamente o mesmo terreno para outra vítima, dessa vez pelo valor de R$ 265 mil.
Novamente, eles conseguiram lavrar a escritura do imóvel, mas em outro cartório.
A polícia também investiga os crimes de lavagem de dinheiro, receptação e furto de energia.

Os presos

Segundo a polícia, o contador é o suposto líder da organização criminosa. Ele é tido como o responsável pelas principais decisões, como a escolha das vítimas, as atribuições dos demais integrantes e a operação de lavagem do dinheiro obtido.
O funcionário da prefeitura, conforme a polícia, era auxiliar direto de Oliveira. Ele é considerado responsável por fornecer informações privilegiadas ao chefe do grupo, o que, segundo a polícia, facilitava a escolha das vítimas.


Fonte: G1 Globo


*ATUALIZAÇÃO


Exoneração foi publicada na data de hoje no diário oficial do município.


 
Fonte: Diário Municipal