Fonte: Estadão |
O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso em casa, por
volta das 7h desta sexta-feira (25), de acordo com a Justiça Federal. A
investigação apura supostos crimes na concessão de rodovias do estado.
A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.Dirceu Pupo
Ferreria, contador da ex-primeira dama Fernanda Richa, também é alvo de
prisão preventiva.
As prisões foram decretadas pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara
Federal de Curitiba. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal
(MPF) em um desdobramento da Operação Integração – que foi uma fase da
Lava Jato, que investigou a concessão de rodovias no Paraná.
Beto Richa é investigado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O G1 tenta contato com a defesa do ex-governador e de Dirceu Pupo Ferreira.
Preso no ano passado
No ano passado, Beto Richa foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba
No dia 11 de setembro, ele foi alvo de duas operações: uma realizada
pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra
da Polícia Federal (PF), em uma etapa da Lava Jato, em que foi alvo de
busca e apreensão.
Fernanda Richa e Deonilson Roldo, que é ex-chefe de gabinete do
ex-governador, e mais 12 investigados foram detidos suspeitos de
envolvimento em um esquema de superfaturamento de contratos para
manutenção de estradas rurais para o pagamento de propina para agentes
públicos.
A investigação do Gaeco era sobre o programa do governo estadual
Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. A operação
foi batizada de "Rádio Patrulha".
De acordo com o MP-PR, apurava-se o pagamento de propina a agentes
públicos, direcionamento de licitações de empresas, lavagem de dinheiro e
obstrução da Justiça.
Fonte: G1 Globo